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Plano Diretor do Rio de Janeiro: privatização do que é público?

No meu artigo anterior, comentamos sobre um dos problemas crônicos do Rio de Janeiro: a falta de integração dos transportes.

Outro problema crônico do Rio de Janeiro é a falta de POP’s. Desde já, precisamos incluir a modalidade na legislação do Plano Diretor do Rio de Janeiro.

O que são POPS?

A sigla têm o significado de “Privately Owned Public Spaces” ou “Espaço Público de Propriedade Privada”.

Foi implementada em Nova York, na década de 1960, para se referir àqueles espaços livres urbanos construídos dentro de terrenos privados, mas cujo acesso e permanência são abertos a todos, em um acordo que é possibilitado através de uma legislação específica.

Ao mesmo tempo que possui o objetivo de criar uma melhor articulação entre espaço público e privado, também é uma forma de tornar a cidade mais amigável ao pedestre, mais com lugares em que se possa parar para um descanso.

Já existem POPS implementadas em outros lugares, como no Reino Unido, Hong Kong, bem como no Brasil, em São Paulo, com o Plano Diretor de 2014 sob a denominação ‘espaços privados de fruição pública’.

Logo, não é uma privatização do que é público, é isso que gostaríamos de implementar no Plano Diretor do Rio de Janeiro.

Alguns exemplos de POPS:

  • Largos
  • Praças
  • Galerias
  • Parques

Explicamos mais sobre o conceito neste post que fizemos para as redes sociais.

Como os espaços públicos de propriedade privada podem ajudar o Rio de Janeiro?

Apesar de não ter legislação prevista para esta modalidade, já temos um bom exemplo: Parque da Gávea, aprovado esse ano aqui na Câmara Municipal.

Informe

É um mecanismo que podemos utilizar para aumentar as áreas verdes na Zona Norte e Oeste do Rio de Janeiro.

E aí, você acha que pode dar certo aqui no Rio?